17.10.05

NARCÓTICOS ANÔNIMOS



Narcóticos Anônimos ( NA ) é uma irmandade mundial, sem fins lucrativos, ativa em mais de 100 países. São adictos em recuperação, que se reúnem regularmente, apesar das inúmeras adversidades naturais na vida de cada um e nos grupos.

Pessoas que finalmente perceberam que há esperança dentro de si. Seu propósito primordial é se manterem limpos e levar a mensagem ao adicto que ainda sofre. Mantêm-se unidos pelo problema comum - a adicção (ou dependência).

Se você já pensou em recomendar Narcóticos Anônimos a alguém que tenha um problema com drogas, o site oficial do NA no Brasil pode ser o ponto de partida. Veja os links abaixo e passe adiante as informações que julgar mais úteis.

Clique aqui para saber o que é adicção

Lista dos Comitês de Serviço de Área no Brasil

Lista dos Núcleos no Brasil

Lista dos telefones do NA no Brasil (Linhas de Ajuda)

Site oficial do NA (página inicial)


Alguém pode estar precisando dessas informações.

Ajude a divulgá-las, passando adiante o que você viu aqui.



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14.10.05

11.10.05

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS?

ALGUÉM PODE ESTAR PRECISANDO
DA AJUDA DO AA

AA tem sido uma ajuda decisiva para muita gente que tem problemas com a bebida e deseja livrar-se dela.

Essa ajuda pode começar pela Internet. O site do AA é bem completo e objetivo. Traduz sua filosofia, fala de sua experiência e sua origem, oferece orientação, relaciona links e endereços, inclusive de grupos de discussão pela internet. Na página sobre os 12 Passos, explica o que se deve fazer para buscar a recuperação. "Raramente vimos alguém fracassar, tendo seguido cuidadosamente nosso caminho", afirma o site.

Outra página útil é a do teste "Eu sou um alcoólico?". Muito objetivo e realista, o teste pode determinar a dimensão que o álcool ocupa na vida da pessoa.

Para quem não conhece, o AA assim se define, na página inicial do site:

"ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.

O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de A.A. não há taxas ou mensalidades; somos auto-suficientes, graças às nossas próprias contribuições.

A.A. não está ligada a nenhuma seita ou religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem combate quaisquer causas.

Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade."


Clique aqui para fazer o teste "Eu sou um alcoólico?".

Clique aqui para conhecer os 12 Passos do programa de recuperação.

Clique aqui para abrir a página inicial do site AA.


Ajude a divulgar. Passe adiante as informações que você viu aqui.



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10.10.05

ANSIEDADE E ESTRESSE (Parte 3)


Estresse e Vida Moderna

A Ansiedade, que é a mola propulsora do Estresse, é um sinal de alerta que adverte sobre a necessidade de mudar e adaptar-se, ou sobre eventual perigo iminente, e capacita a pessoa para medidas eficientes nesse sentido. O indivíduo ansioso age, coloca-se em posição de alerta, física e psiquicamente; dilata as pupilas, acelera o coração, diverge o sangue para musculatura voluntária, aumenta a glicose circulante, dilata os brônquios.

A Ansiedade, originalmente fisiológica e indispensável à vida normal, passou a ser objeto de distúrbios quando o ser humano colocou-a não a serviço de sua sobrevivência, como fazia antes, mas a serviço de sua existência, com o amplo leque de circunstâncias quantitativas e qualitativas desta existência. Assim, o estresse passou a ser o representante emocional da Ansiedade, sua correspondência psíquica e determinada de acordo com características pessoais.

O fato de um evento ser percebido como estressante não depende apenas da natureza do mesmo, como acontece no mundo animal, mas do significado atribuído a esse evento pela pessoa, de seus recursos, de suas defesas e de seus mecanismos de enfrentamento. Isso tudo diz respeito mais à personalidade do que aos eventos do destino em si.

Arqueólogos consideram que o homem primitivo trabalhava muito menos que nós, cerca de vinte horas semanais. Sua jornada diária correspondia à caça e colheita de frutos. O ser humano primitivo manifestava sua ansiedade de maneira muito próxima ao sentimento de medo, um medo especificamente dirigido a um objeto ou situação específicos e delimitados no tempo e no espaço, ou seja, a situação, o perigo e a ameaça estavam de fato ali, nesse determinado lugar e nesse determinado momento.

No ser humano moderno, apesar dessas ameaças concretas não existirem mais em sua plenitude, tal como existiram outrora, o equipamento biológico do Estresse continuou existindo. permaneceu em nossa natureza como capacidade para reagirmos ansiosamente diante das ameaças.

Fatores Estressantes

Em tese, Estresse é a resposta fisiológica, psicológica e comportamental de um indivíduo que procura se adaptar e se ajustar às solicitações internas e/ou externas. Essas solicitações capazes de levar ao Estresse são chamadas de Fatores Estressantes ou Agentes Estressores.

Assim sendo, Fator Estressor é um acontecimento, uma situação, uma pessoa ou um objeto capaz de proporcionar suficiente tensão emocional, portanto, capaz de induzir à reação de Estresse.


Os fatores estressantes podem variar amplamente quanto à sua natureza, abrangendo desde componentes emocionais, como por exemplo a frustração, ansiedade, perda, até componentes de origem ambiental, biológica e física, como é o caso do ruído excessivo, da poluição, variações extremas de temperatura, problemas de nutrição, sobrecarga de trabalho, etc. De um modo geral vale a classificação dos estressores como está no quadro ao lado.

Podemos ainda considerar os estressores como tendo origem interna ou externa ao indivíduo. Se colocarmos um gato junto de um cão feroz, depois de algum tempo o gato estará esgotado; primeiro ele terá muita ansiedade, entrará em Estresse e, se o estímulo estressor persistir (presença do cão), ele se esgotará.

Tendo em vista o fato do gato representar para o cão uma ameaça menos agressiva que o cão representa para ele, o cão ficará esgotado depois do gato. Nesse caso o cão representa para o gato um estímulo estressor externo, por estar fora do gato e, inato, por fazer parte da natureza biológica de todos os gatos.

Assim sendo, nos animais os estímulos para desencadear a ansiedade podem ter duas naturezas e uma só origem: quanto à natureza eles podem ser inatos, como vimos, do tipo gato tem medo de cachorro ou, por outro lado, condicionados por treinamento e experiência.

Quanto à origem serão predominantemente externos, partindo do pressuposto que os animais não têm condições para alimentarem conflitos intrapsíquicos. Mesmo assim, podemos dizer que alguns estímulos estressores para animais têm origem interna quando provém de comportamentos inatos.


De modo geral, no ser humano a afetividade é a moduladora da percepção que temos do mundo (procepção), e será essa afetividade a maior responsável por percebermos os estímulos como sendo agressivos e ameaçadores (estressores) ou não. Mesmo se tratando de um estímulo externo, proveniente do mundo objetivo, sua eventual natureza agressiva poderá ser mais traumática ou menos traumática, dependendo da conotação à ele atribuída por nosso afeto.

Assim sendo, os estímulos ambientais se tornarão estressores não apenas de acordo com a sua natureza objetiva mas, sobretudo, de acodo avaliação subjetiva que a pessoa faz deles, atribuindo-lhes ou não importância. O mesmo podemos dizer em relação aos estímulos internos, ou seja, aos conflitos, frustrações, medos, sentimentos de perda, etc. Dependendo de nosso afeto essas emoções e sentimentos podem significar uma ameaça maior ou menor.


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7.10.05

4.10.05

PRECISA DE AJUDA?
FALE COM UM ESPECIALISTA PELA INTERNET

Dica muito importante: pela internet, é possível entrar em contato com psicólogos, sexólogos, psiquiatras e outros especialistas, que atendem como consultores na home page
Auto-Ajuda.

Uma idéia interessante, à disposição de quem precisa desse tipo de ajuda. No mesmo endereço, existem mensagens, contos, depoimentos e outras seções voltadas para a auto-ajuda. Anote e divulgue o endereço: http://www.nlink.com.br/auto-ajuda/index1.html
O link para esse endereço estará sempre no alto desta página do Mensageiro.


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3.10.05

ANSIEDADE E ESTRESSE (Parte 2)

O que é o Estresse

Ao se deparar com o Agente Estressor, que pode ser interno ou externo, o organismo desenvolve um processo fisiológico, que consiste no somatório de todas as reações sistêmicas, conhecido como Síndrome Geral de Adaptação. Assim, podemos entender que essa Síndrome Geral de Adaptação ou Estresse é a alteração global de nosso organismo para adaptar-se à uma situação nova ou às mudanças de um modo geral. O Estresse é, portanto, um mecanismo normal necessário e benéfico ao organismo, pois faz com que o ser humano fique mais atento e sensível diante de situações de perigo ou de dificuldade. Mesmo situações consideradas positivas e benéficas, como é o caso por exemplo das promoções profissionais, casamentos desejados, nascimento de filhos, etc., podem produzir Estresse.

Na adaptação do organismo (e da mente) aos estímulos estressores, devemos entender que mesmo as situações que requerem pequenas mudanças ou adaptações, podem gerar um grau discreto de estresse, variável de pessoa a pessoa, conforme as características pessoais de reagir aos estímulos. Em termos científicos, o estresse é a resposta fisiológica e de comportamento de um indivíduo que se esforça para adaptar-se e ajustar-se a estímulos internos e externos. Como a energia necessária para esta adaptação é limitada, se houver persistência do estímulo estressor, mais cedo ou mais tarde o organismo entra em uma fase de esgotamento.

Sabendo que cada pessoa reage de forma diferente aos estímulos da vida, elas também terão limiares diferentes de esgotamento por estresse. Segundo a sensibilidade afetiva da pessoa, portanto, segundo a "visão" que cada um tem da realidade, da valorização do passado ou das perspectivas do futuro, as reações de estresse podem ser mais favorecidas ou menos. Uma representação pessimista da realidade pode favorecer estas reações, enquanto a representação positiva produze amenizar os efeitos estressores.

Uma "dose baixa" de Estresse é normal, fisiológico e desejável. Trata-se de uma ocorrência indispensável para nossa saúde e capacidade produtiva. As características desse Estresse positivo são: aumento da vitalidade, manutenção do entusiasmo, do otimismo, da disposição física, interesse, etc. Por outro lado, o Estresse patológico e exagerado pode ter conseqüências mais danosas, como por exemplo o cansaço, irritabilidade, falta de concentração, depressão, pessimismo, queda da resistência imunológica, mau-humor etc.

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1.10.05

ANSIEDADE E ESTRESSE (Parte 1)

Amigos, não sei até que ponto poderia ser útil aos visitantes deste Blog, mas me ocorreu a idéia de trazer aqui alguns conceitos, informações e explicações sobre os mecanismos da ansiedade e do estresse.

Pode não resolver o problema de quem sofre com isso, mas talvez ajude-os a compreender e lidar melhor com a questão. O que segue, abaixo (e também o que publicarei nessa mesma linha, em posts futuros), é parte de uma pesquisa que fiz recentemente, sem maiores compromissos com o rigor da metodologia de pesquisa científica, mas apenas com o objetivo de atualizar minha "estante" de psicologia.

Há autores que definem a era moderna como a Idade da Ansiedade, associando a esse fato a agitada dinâmica existencial da modernidade; sociedade industrial, competitividade, consumismo desenfreado e assim por diante.


Diz-se que a simples participação do indivíduo na sociedade contemporânea já preenche, por si só, um requisito suficiente para o surgimento da Ansiedade. Portanto, viver ansiosamente passou a ser considerado uma condição do homem moderno ou um destino comum ao qual estamos, de alguma maneira, atrelados.


Nas últimas décadas, a expressiva mudança em todos os níveis da sociedade passou a exigir do ser humano uma grande capacidade de adaptação física, mental e social. Muitas vezes, a grande exigência imposta às pessoas pelas mudanças da vida moderna e, conseqüentemente, a necessidade imperiosa de ajustar-se à tais mudanças, acabaram por expor as pessoas à uma freqüente situação de conflito, ansiedade, angústia e desestabilização emocional.


O endocrinologista canadense Hans Selye (1907-1982) foi o primeiro a pesquisar seriamente o estresse na década de 1930. Ele observou que organismos diferentes apresentam um mesmo padrão de resposta fisiológica para estímulos sensoriais ou psicológicos. E isso teria efeitos nocivos em quase todos os órgãos, tecidos ou processos metabólicos.

O estresse patológico surge como uma conseqüência direta dos persistentes esforços adaptativos da pessoa à sua situação existencial.


Seria impossível e, ao mesmo tempo, extremamente indesejável eliminar completamente todos os tipos de Estresse. Fisiologicamente, a ausência total de Estresse equivale à morte. O que devemos tentar fazer é reduzir, nas pessoas, os efeitos danosos do Estresse que a sociedade proporciona e sensibilizá-las para os meios capazes ajudar a administrar melhor os estressores do cotidiano.

Aproximadamente 50 a 75% de todas as consultas médicas estão direta ou indiretamente relacionadas ao Estresse. A medicina não deve ter apenas um papel importante no tratamento das doenças ligadas ao Estresse mas, também e principalmente, deve dar ao assunto uma conotação preventiva e educacional.

Conhecer o Estresse, suas causas, sinais e sintomas, é de fundamental importância para aprendermos a lidar com ele.Procurando significados para a palavra Estresse (stress, em inglês), vamos entender que estar estressado significa "estar sob pressão" ou "estar sob a ação de estímulo persistente". Na realidade, estar estressado não significa apenas estar em contacto com algum estímulo mas, sobretudo, significa um conjunto de alterações acontecidas num organismo em respostas à um determinado estímulo capaz de colocá-lo sob tensão. Sem esse tal "conjunto de alterações" não se pode falar em Estresse.


Mas essa reação do organismo aos agentes estressores tem um propósito evolutivo. É uma resposta que a natureza dotou os animais superiores ao perigo.

Hans Selye dividiu toda reação de Estresse em três estágios. O primeiro estágio é a chamada Reação de Alarme, durante a qual o organismo reconhece o estressor e começa ativando o sistema neuroendócrino. As fases seguintes são a de Adaptação e de Esgotamento (continua em posts futuros).

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