29.11.06

ATIRE A PRIMEIRA FLOR

Quando tudo for pedra, atire a primeira flor.
Quando tudo parecer caminhar errado, seja você o primeiro passo certo. Se tudo parece escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz, traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada.
Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso; talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que compreenda, de braços que confortem. Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro sim, ao qual tudo de positivo deverá serguir-se.
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo, corrigindo-se a si mesmo. Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte bem o que se passa, talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja. Daí, portanto, o seu deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar-se, primeiro que pode ser o único e, mais sério ainda, talvez o último.
Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la. Quando a flor se sufocar na urze e no espinho, que sua mão seja a primeira a separar o joio, e arrancar a praga, a afagar a pétala, a acariciar a flor. Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave. Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção e primeiro abrigo. Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra. De acusadores o mundo está cheio! Nem, por outro lado, aplauda o erro. Dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora. Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu. Sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido.
Seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém.
Quando for espinho, atire a primeira flor.
Seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta, compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita e que o entendimento reconstrói.
Atire você, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor.


(Extraído por cópia livre da revista Terceiro Milênio, sem indicação de autor - A Flor da Vida Editora - Ano 5 – número 59 – novembro de 2006 – Brasília-DF).


.
.

16.10.06

METAFÍSICA DA SAÚDE

.
A Editora Vida & Consciência está publicando a coleção Metafísica da Saúde, que procura esclarecer, pela ótica metafísica, mas com linguagem bem simples e didática, questões como: por que desenvolvemos um tipo de doença em um certo local do corpo e não em outro? Por que um organismo que sempre foi capaz de se adaptar e se defender, fica doente de uma hora para outra?

Segundo os autores, a metafísica moderna tem investigado e encontrado dramáticas e surpreendentes leis que nos revelam como funcionamos. A partir desses avanços, a obra procura levar ao público leigo uma nova visão de vida e ensinar a compreender os sinais do corpo muito antes que a doença chegue.

Os autores são Luiz A. Gasparetto (psicólogo) e Valcapelli (terapeuta holístico).

No volume 3 da coleção existe um capítulo dedicado ao sistema endócrino e outro ao sistema muscular. Desses capítulos, pincei trechos que tratam da OBESIDADE e da TENDINITE, dois dos problemas que atualmente afetam muita gente (cópia livre, sem fins comerciais). Vale a pena conferir, abaixo .

OBESIDADE

Necessidade de sentir-se acolhido.

"No âmbito metafísico, o aumento de peso está relacionado com a fragilidade interior, que se compara a uma imaturidade emocional. A pessoa sente-se despreparada para lidar com algumas situações, geralmente na relação familiar ou afetiva, mas pode ser também de ordem profissional ou social.

Assustada com o desenrolar dos fatos, sente-se desamparada. Em vez de enfrentar as dificuldades do ambiente, recorre aos subterfúgios para atenuar suas frustrações.

Um dos mecanismos de fuga mais freqüentes é a alimentação. A pessoa precisa estar sempre mastigando alguma coisa para atenuar o ócio ou extravasar a indignação. Também o prazer do alimento compensa o desconforto da realidade, preenchendo o vazio interior. A compulsão pela comida é uma queixa freqüente nos casos de excesso de peso. Não se consegue comer moderadamente, respeitando os limites alimentares. A comida passa a ser uma obsessão difícil de ser controlada.

Outra forma de compensar é por meio das faculdades mentais. Os obesos são dotados de uma imaginação fértil. Avaliam as situações com muito mais meticulosidade. Destacam-se pela extraordinária criatividade, tornam-se excelentes estrategistas.

A agilidade mental é tão grande, que mesmo sozinhos, começam a fantasiar histórias com outras pessoas ou situações e precisam bolar um plano para saírem vitoriosos de supostas batalhas travadas em sua mente. Ficam tão desgastados só de imaginar as confusões ou dificuldades, que se abstêm das ações diretas.

Enquanto ficam pensando em tudo que precisam fazer, emitem impulsos mentais para o organismo que, em virtude disso, se prepara para exaustivas atividades, armazenando uma série de nutrientes absorvidos na digestão, principalmente as gorduras, que servem de combustível para o corpo na hora de realizar as tarefas planejadas. Como não ocorre a execução, a força de ação é sabotada, provocando um acúmulo de tecidos gordurosos, que vão contribuir para o aumento de peso.

As pessoas que sofrem com o aumento de peso são entusiastas, vivem repletas de expectativas, muitas delas infundadas, criando um universo de sonhos. Geralmente, se distanciam da realidade, mergulhando em suas fantasias. Querem ser mais do que realmente são, no entanto têm dificuldade para concretizar seus anseios.

Quando vão realizar algo, não se comportam de maneira organizada. Tentam fazer várias coisas ao mesmo tempo, comprometendo a efetivação de cada uma delas. Não bastasse essa agitação, ainda se põem a opinar em tudo, assumindo responsabilidades excessivas. Tornam-se displicentes com o que realmente tem a ver com elas. Não possuem a determinação necessária para concluir as tarefas em andamento. Preocupam-se demasiadamente com o andamento de tudo, mas não se dedicam objetivamente na efetivação daquilo que é prioritário. Projetam muito mais do que são capazes de realizar.

Esses indivíduos estão sempre insatisfeitos com os resultados obtidos nas situações ao redor, tanto pela sua própria ineficiência quanto pelas expectativas projetadas sobre os outros. Amargam fracassos familiares ou profissionais, frustrando sua vontade de interagir com o meio.

Alguns se isolam, permanecendo apáticos; outros procuram meios para chamar a atenção das pessoas, com chantagens ou histórias fantásticas. Há também quem aja com estupidez, para exercer certo domínio por meio da persuasão e do medo.

Nada disso, porém, irá preencher a pessoa o suficiente. É um engodo que a distrai, afastando-a de sua realidade interna, que precisa ser reformulada.

Não dependa do destaque alcançado, para sentir-se aceito e conseqüentemente integrado ao meio em que vive. Sinta-se bom o bastante, respeitando as devidas proporções de sua penetração diante daqueles que o cercam. Não cometa exageros. Seja simplesmente você, porque esse é o maior tesouro que se pode alcançar na vida.

( ................... )

O próprio medo de perder as pessoas queridas leva-as a agir de maneira nociva para as relações, ocasionando a temida perda. A felicidade afetiva depende do bom desempenho de cada um na relação. A dificuldade de um reflete-se diretamente na convivência do casal ou da família, interferindo na harmonia do lar.

A excessiva atividade mental das pessoas que sofrem com o aumento de peso provoca ansiedade, que é desenvolvida basicamente pela dificuldade de a pessoa interagir com o vazio do momento, que precede uma ocasião especial. Em vez de preparar-se relaxando, ela se preocupa com o desfecho, deslocando-se para o futuro.

A ansiedade impede que se vivam intensamente as experiências, integrando-se com a realidade presente. Ficar preso ao passado e imaginar como será o amanhã provoca uma intensa atividade mental e, conseqüentemente, grande desgaste de energia em vão.

O excesso de peso revela falta de habilidade para aguardar o momento certo para agir. Temendo insucessos, a pessoa se previne, elaborando uma série de planejamentos para garantir resultados promissores.

Confiança em si próprio e nos processos existenciais é um conteúdo escasso no universo interior das pessoas obesas. Não havendo isso, o corpo proporciona um revestimento de tecido adiposo que oferece uma falsa sensação de proteção e aconchego, que não é reconhecido no meio externo.

Exemplos disso ocorrem quando alguém passa por certos problemas, como ruptura de uma relação afetiva, perda do emprego ou queda financeira, apresentando significativo ganho de peso. Isso significa que a falta de apoio afetivo ou material provoca uma lacuna emocional, que é compensada pelo revestimento de gordura no corpo.

Dedicar-se a reformular as condições interiores que figuram entre as causas metafísicas da obesidade representa um ingrediente fundamental nas dietas e exercícios que visam à redução ou ao controle do peso. Esse trabalho interior compreende, entre outras coisas, sentir-se vitorioso pelo simples fato de existir em meio aos desafios existenciais, considerar a capacidade de superar obstáculos e expressar o potencial.

Não dependa dos bons resultados exteriores para promover a auto-estima e elevar o amor-próprio. Sinta-se bem o suficiente para realizar aquilo que cabe a você, sem depender do apoio ou consideração dos outros. Você é a causa de tudo e, conseqüentemente, o único responsável pela própria felicidade.

Não fique apenas nos planos mentais, traçando estratégias; dedique-se à realização. Procure pôr em prática cada pensamento, manifestando a possibilidade para realizar ou não aquilo que você está pensando. Quando o projeto for totalmente inviável, considere aqueles pensamentos como sonhos fantasiosos, que só consomem energia e distanciam você da realidade; seja objetivo e prático. Desse modo, seu corpo permanecerá em condições saudáveis e bem apresentável, sem que você precise sacrificar-se tanto com regimes e exercícios.

Você merece um corpo saudável e em boas condições; para tanto sinta-se bom o bastante para fazer aquilo que cabe exclusivamente a você. Não dependa dos outros nem de resultados concretos para seu bem maior."


TENDINITE

Irritação ou autocobrança na hora de executar as tarefas.

"Metafisicamente, a tendinite expressa no corpo uma maneira conturbada de executar as atividades. A pessoa quer ser extremamente rápida para concluir seus afazeres. Com isso, atropela uma série de outras atividades de menor importância ou rotineiras mas que são indispensáveis. Dar as costas ao que precisa ser feito, mesmo não sendo urgente, é uma atitude displicente. Isso acumula atividades que vão exercer certa pressão durante o tempo que a pessoa estiver se dedicando a seu principal objetivo.

Também o ritmo estabelecido para executar as atividades é praticamente impossível de ser cumprido. Quando faz um planejamento, a pessoa não prevê nenhum inconveniente que possa absorver sua atenção, ocasionando eventuais atrasos.. Muito da sobrecarga é causado por falta de planejamento, inflexibilidade para administrar os imprevistos e também pela resistência em admitir e integrar-se à realidade dos fatos. A seu tempo, tudo poderá ser realizado sem que a pessoa se estresse demasiadamente.

A pessoa quer ser eficiente para agradar aos outros e provar a eles que é competente, para assim ser valorizada e respeitada.

A tendinite afeta as pessoas que são eficientes e realizam suas tarefas com grande precisão mas não se valorizam nem reconhecem seu potencial. Por isso, buscam obter o respeito e a consideração dos outros por meio de suas obras.

(............)

Não sabe lidar com prazos para entrega de trabalhos; sente-se pressionada, afetando o desempenho; vive se cobrando e, não raro, pune-se pela ineficiência no trabalho quando não cumpre com o previsto, dentro de uma atividade. Quer fazer mais do que é possível em um determinado espaço de tempo, ocasionando muita tensão e estresse no exercício de suas funções.

A tendinite também poderá ser decorrente da execução de tarefas que a pessoa não suporta mas precisa realizar. Nesse caso, suas ações passam a ser automáticas, ficando irritada, o que abala a harmonia interior. Não faz o que gosta ou deixa de gostar daquilo que sempre curtiu fazer, transformando em obrigação o que sempre foi motivo de satisfação."
.


16.9.06

A BORBOLETA AZUL


.




















Um viúvo morava com duas filhas muito curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina.

O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Mas, curiosas e inconformadas, elas insistiam em testar a sabedoria do homem...Então, resolveram inventar uma pergunta que ele não soubesse responder. Uma delas saiu pela colina e, horas depois, voltou com uma borboleta azul.

-- O que você vai fazer?, perguntou a irmã.

-- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abro as mãos e a deixo voar. Se ele disser que ela está viva, vou esmagá-la. E assim, qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!

As duas meninas foram então ao encontro dele.

-- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me, mestre: ela está viva ou morta?

Calmamente, o sábio sorriu e respondeu:

-- Depende de você... Ela está em suas mãos.

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.

Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado.

Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou deixamos de conquistar.

Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.

Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e almas inseparáveis...

.

14.9.06

UM IDIOTA


.


A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz!
A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça. Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?

Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios". "Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche."

(Arnaldo Jabor)
.

2.9.06

DESPEDIDA DE UM GÊNIO

.
Ao se retirar da vida pública por razões de saúde, Gabriel García Márquez enviou uma carta de despedida a seus amigos.

Uma mensagem de sabedoria e uma breve lição de vida. Certamente essa mensagem se perpetuará como peça valiosa do acervo que nos legará esse que é um dos mais brilhantes escritores latino-americanos...

Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marionete de pano e me presenteasse um pedaço de vida, aproveitaria esse tempo o máximo que pudesse.

Possivelmente não diria tudo o que penso, mas definitivamente pensaria em tudo o que digo.

Daria valor às coisas, não por aquilo que valem, senão pelo que significam.

Dormiria pouco, sonharia mais, entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz.

Andaria quando os demais se detivessem, despertaria quando os demais dormissem.

Se Deus me obsequiasse um pedaço de vida, me vestiria de maneira simples, me deitaria de bruços ao sol, deixando descoberto, não somente meu corpo, senão minha alma.

Aos homens eu provaria o quanto equivocados estão ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar!

A uma criança lhe daria asas, mas deixaria que ela aprendesse a voar sozinha.

Aos velhos lhes ensinaria que a morte não chega com a velhice, senão com o esquecimento.

Tantas coisas eu aprendi de vocês, os homens...

Eu aprendi que todo o mundo quer viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpada.

Eu aprendi que quando um recém-nascido aperta com seu pequeno punho, pela primeira vez, o dedo de seu pai, o tem preso para sempre.

Eu aprendi que um homem só tem direito de olhar a um outro de cima para baixo, quando vai ajudá-lo a levantar-se.

São tantas coisas as que eu pude aprender de vocês, mas realmente não haverão de servir muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente eu estarei morrendo.

Sempre diga o que sentes e faz o que pensas.

Se soubesse que hoje fosse a última vez que vou te ver dormir, te abraçaria fortemente e rezaria ao Senhor para poder ser o guardião de tua alma. Se soubesse que estes são os últimos minutos que te vejo diria "te quero" e não assumiria, estupidamente, que você já sabe.

Sempre há um amanhã e a vida nos dá outra oportunidade para fazer as coisas bem, mas se por acaso me equivoco e hoje é tudo o que nos resta, eu gostaria de te dizer o quanto te quero, que nunca te esquecerei.

O amanhã não está assegurado a ninguém, jovem ou velho. Hoje pode ser a última vez que vejas aos que amas. Por isso não esperes mais, faça hoje, já que, se o amanhã nunca chegar, seguramente lamentarás o dia em que não tomastes tempo para um sorriso, um abraço, um beijo e que estivestes muito ocupado para conceder-lhes um último desejo.

Mantém os que amas perto de ti, diga-lhes ao ouvido o muito que precisas deles, queira-os e trata-os bem, tome tempo para dizer-lhes "sinto muito", "perdoa-me", "por favor", "obrigado" e todas as palavras de amor que conheces.

Ninguém te recordará pelos teus pensamentos secretos. Pede ao Senhor a força e a sabedoria para expressá-los. Demonstra a teus amigos e seres queridos o quanto te importam.

======================

ATENÇÃO: as matérias mais antigas do Mensageiro estão arquivadas mês a mês. Abra os arquivos, clicando sobre o mês desejado, na seção "archives", ao final da coluna à direita desta página.

======================
.



23.5.06

NUNCA É TARDE PRA COMEÇAR, SEMPRE É CEDO PRA PARAR

.
CASA DO CAMINHO é o título de uma breve história riquíssima em ensinamentos simples e essenciais, uma daquelas histórias capazes de nos "despertar" para o verdadeiro sentido da vida e do mundo. Espero que isso ajude os leitores a enxergarem caminhos iluminados:

Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, umsol escaldante convidava a todos para um refresco...

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e se queixou:

- Pai, tô com fome!!!


O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...

Ao entrar, dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pãopara que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!

Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho.

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro , que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua... Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá...

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada... A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato? Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada...

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria e, penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...

Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso... Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso ara iniciar seu novo trabalho... Amaro chega logo em seguida e sorri paraaquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando... Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa...

E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula... Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro , que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno...

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...

Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...

Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho:

"Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!"



(Escrito por Paulo Roberto Gaetke no site www.meuanjo.com.br/pranuncamais.htm )
.

O LAZER NÃO LHE DÁ PRAZER?

///

HEDONISMO

(Por José A. Pimentel)

Eu li em um dos livros do Ruy Castro que, ainda mais legal do que unir o útil ao agradável, é unir o agradável ao agradável. A exaltação do desfrute. Há tempos venho ruminando sobre isso.

Conheço muitas pessoas que vão ao cinema, a boates e restaurantes e parecem eternamente insatisfeitas. Até que li uma matéria com a escritora Chantal Thomas na revista República e ela elucidou minhas indagações internas com a seguinte frase: "Na sociedade moderna há muito lazer e pouco prazer".

Lazer e prazer são palavras que rimam e se assemelham no significado, mas não se substituem. É muito mais fácil conquistar o lazer do que o prazer. Lazer é assistir a um show, cuidar de um jardim, ouvir um disco, namorar, bater papo. Lazer é tudo o que não é dever. É uma desopilação. Automaticamente, associamos isso com o prazer: se não estamos trabalhando, estamos nos divertindo. Simplista demais.

Em primeiro lugar, podemos ter muito prazer trabalhando, é só redefinir o que é prazer. O prazer não está em dedicar um tempo programado para o ócio. O prazer é residente. Está dentro de nós, na maneira como a gente se relaciona com o mundo. Chantal Thomas aborda a idéia de que o turismo, hoje, tem sido mais uma imposição cultural do que um prazer. As pessoas aglomeram-se em filas de museus e fazem reservas com meses de antecedência para ir comer no lugar da moda, pouco desfrutando disso tudo. Como ela diz, temos solicitações culturais em demasia. É quase uma obrigação você consumir o que está em evidência. E se é uma obrigação, ainda que ligeiramente inconsciente, não é um prazer. Complemento dizendo que as pessoas estão fazendo turismo inclusive pelos sentimentos, passando rápido demais pelas experiências amorosas, entre elas o casamento. Queremos provar um pouquinho de tudo, queremos ser felizes mediante uma novidade. O ritmo é determinado pelas tendências de comportamento, que exigem uma apreensão veloz do universo.

Calma. O prazer é mais baiano.

O prazer não está em ler uma revista, mas na sensação de estar aprendendo algo. Não está em ver o filme que ganhou o Oscar, mas na emoção que ele pode lhe trazer. Não está em faturar uma garota, mas no encontro das almas. Está em tudo o que fazemos sem estar atendendo a pedidos. Está no silêncio, no espírito, está menos na mão única e mais na contramão. O prazer está em sentir. Uma obviedade que merece ser resgatada antes que a gente comece a unir o útil com o útil, deixando o agradável pra lá...

.

7.5.06

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE TERAPIA

.
Muitas vezes, a terapia é um dos principais recursos indicados na recuperação de pessoas com quadro de desajustes emocionais, distúrbios mentais, dependência química, etc.

Mas como saber se é hora de procurar uma terapia? Quando é hora de parar? Como saber se o paciente está procurando o profissional certo?

Clique aqui para conhecer a opinião de um especialista.
.

27.4.06

PAUTA ANTI-DROGAS

.
AJUDE UM AMIGO

Freqüentemente, a gente se vê diante de alguém que precisa de ajuda. Quando se trata de alguém que esteja envolvido com drogas, a ajuda pode significar o início de um novo caminho -- além de ser um gesto humano, solidário, nobre.

Mas ao tentar ajudar, não podemos agir como a pessoa que, não sabendo nadar, pula na água para salvar o amigo que se afoga. Essa não é maneira adequada de ajudar... e pode resultar num ato desastroso.

Para ajudar o amigo, é recomendável que você esteja preparado, tenha conhecimentos sobre o problema e saiba qual é a melhor maneira de fazê-lo.


No site pauta anti-drogas existe uma boa orientação nesse sentido. Veja a orientação para ajudar um amigo e repasse.

No mesmo site, assista ao depoimento de um dependente químico.

Entenda o alcoolismo.

Navegue nas seções de artigos, entrevistas, perguntas e respostas, glossário, acesso a bate-papos e muitas informações úteis.

Se você quiser aprofundar-se, conheça o excelente site do Laboratório de Análises Toxicológicas (LAT) do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Clique aqui.
.

26.4.06

EU QUERO APRENDER...

..
No livro A arte de lidar com a raiva, o Dalai Lama conta um historinha muito sábia.

Um eremita vivia sozinho nas montanhas. Certo dia um pastor passou pelo refúgio do ermitão e perguntou-lhe o que estava fazendo ali no meio do nada. O eremita respondeu: Estou meditando sobre a paciência. Silêncio. Passado um bom tempo, o pastor virou-se para ir embora e gritou: Ah, antes que eu me esqueça, vá para o inferno!!! E imediatamente, o eremita furioso replicou: Ora, vá você para o inferno!!! Rindo, o pastor seguiu seu caminho, não sem lembrar ao solitário que a paciência precisava antes de tudo ser posta em prática...

Esta história traz verdades profundas escondidas atrás de uma aparente simplicidade. Primeiro, ficamos sabendo que nossa paciência e tolerância estão sendo testadas a cada passo que damos. Vamos lá, confira você mesmo as chances que teve hoje de estourar com alguém ou com alguma coisa! A raiva do ermitão nos faz perceber também que a paciência não é virtude que se desenvolva na solidão. Ao contrário, ela nasce do convívio.

Um rabino disse certa vez: "Não existe desenvolvimento espiritual fora do mundo. A gente precisa ser sábio aqui no meio dos homens, vivendo com eles, sofrendo com eles. Pular fora é fácil, mas não é para isto que estamos aqui"!

Conclusão: você pode ficar anos sem ver nenhuma criatura nem sofrer nenhuma contrariedade. No minuto em que você puser os pés no mundo de novo os gatilhos que fazem detonar sua raiva vão estar lá, ao alcance do seu dedo.

Lidar com a raiva. Será possível? O Dalai Lama explica que a paciência e a tolerância "derivam da capacidade de permanecer firme e inabalável, de não se deixar sufocar pelas situações ou condições adversas". Nada a ver com sinais de fraqueza, passividade ou falta de entusiasmo. Coisas de gente débil, que aceita tudo. Não. Ao contrário, paciência e tolerância são sinais de força de caráter. Pessoas que exercitam a tolerância e a paciência - adverte o Dalai Lama - mesmo que vivam em um ambiente agitado e estressante, conseguem manter a calma, a serenidade e a paz de espírito. Repararam no verbo exercitar? É isso mesmo, estes estados de alma são alcançados se você se acostumar a praticá-los. Simplesmente. Praticar a paciência, no entanto, seria um exercício vazio, se não fosse a compaixão. É ela que dá força e razão de ser para nossa vontade de melhorar e de contribuir para um mundo melhor. "A compaixão pode ser aproximadamente definida como um estado da mente que é não-violento, não-prejudicial, não-agressivo", avisa o Dalai Lama, e completa: "nós possuímos de forma inerente este potencial ou base para a compaixão, assim como a natureza humana básica e fundamental é a gentileza". E para começar, vou pegar agora mesmo estes dois versos do Guia para o Modo de Vida do Bodhisattva, do sábio Shantideva, e pendurá-los na porta da minha geladeira.

"Qualquer coisa que me aconteça não vai perturbar minha alegria mental. Por me fazer infeliz, não realizarei o que desejo e minhas virtudes não vão definhar".

"Por que ser infeliz com alguma coisa que a gente pode consertar? E de que adianta ser infeliz com algo que não é possível remediar"?

..

23.3.06

PARA VER TODO O CONTEÚDO DESTE BLOG

.
As mensagens e informações publicadas neste Blog ficam arquivadas mês a mês. Para visualizá-las, abra os arquivos, clicando sobre um dos meses na seção "archives", ao final da coluna à direita.

.

22.3.06

O REI E SUAS QUATRO ESPOSAS




A Fábula do Rei e suas
quatro esposas:

Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas.

Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.

Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.
Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.

Ele também amava sua 2ª esposa.
Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.

A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino.

Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.

Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:

"É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?"

Então, ele perguntou à 4ª esposa:

-- Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei
o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo,
você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

-- De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.

A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.

Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa:

-- Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

-- Não!!!, respondeu a 3ª esposa. A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.

O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.

Ele perguntou então à 2ª esposa:

-- Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre
esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?

-- Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! respondeu a 2ª esposa.
O máximo que eu posso fazer é enterrar você!

Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.

Daí, então, uma voz se fez ouvir:

-- Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...

O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...

Com o coração partido, o rei falou:

-- Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...

Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas...

Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos...

Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.

Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar...

E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego...

Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos...

Então... cultive,.. fortaleça, bendiga., enobreça sua Alma agora!!! É o maior presente que você pode dar ao mundo a si mesmo.

Deixe-a brilhar!!!

.

21.3.06

NÃO FUJA DA DOR


.
Para um dos psicólogos mais polêmicos dos Estados Unidos, é preciso aceitar a tristeza porque felicidade não é normal.

"As artimanhas que usamos para escapar da aflição nos desviam de nossos objetivos de vida. E é por eles que vale a pena viver"

O psicólogo americano Steven Hayes, de 57 anos, está causando alvoroço entre seus colegas de profissão. Em seu novo livro, Saia de Sua Mente e Entre em Sua Vida, publicado no fim do ano passado nos Estados Unidos, ele rompe com um método em voga na psicologia há trinta anos: a terapia cognitiva, que instrui pacientes a se livrar de seus pensamentos e sentimentos negativos.

Hayes diz que, ao contrário, é preciso aceitar a dor e o sofrimento como parte da vida. Suas teorias causam especial impacto no tratamento de distúrbios como a depressão e os transtornos de ansiedade.

Autor de 27 livros e centenas de artigos científicos, nos últimos dez anos Hayes recebeu mais de 5 milhões de dólares do governo americano para avançar em seus estudos. Ex-presidente da Associação de Terapias Cognitivas Comportamentais, ele está há onze anos sem ter um ataque de síndrome do pânico, que o aflige desde os 29 anos. Hayes concedeu a seguinte entrevista a VEJA de sua casa no estado de Nevada, onde mora com a mulher, a psicóloga gaúcha Jacqueline Pistorello, e três de seus quatro filhos.

A seguir, cópia da entrevista de Steven Heyes à revista Veja:

Veja – Por que o senhor diz que felicidade não é normal?
Hayes – Muita gente tem um conceito distorcido de felicidade. O mais comum é vê-la como ausência completa de dor e como uma seqüência de momentos nos quais a pessoa se sente bem. É fácil preencher a vida com uma série de episódios efêmeros de bem-estar, como sair com os amigos ou beber um bom vinho. São diversões que podem trazer satisfação momentânea, mas na manhã seguinte a vida não estará melhor e não haverá como evitar que aconteçam coisas ruins. Todos sabemos que um dia vamos morrer, todos nós lembramos da perda de um amigo querido, de algum erro que cometemos, de dramas, traições ou doenças. A diferença entre o homem e outras criaturas está na capacidade que ele tem de usar suas habilidades cognitivas para remoer os erros e infortúnios do passado e temer as incertezas do futuro. Por isso o normal é sentir dor e sofrer.

Veja – Qual o problema em tentar evitar a dor?
Hayes – Ao fazermos isso, acabamos criando uma série de medos e fobias, que aumentam ainda mais o sofrimento. O conceito de que felicidade é como a ausência de sentimentos ruins nos leva a reagir à dor de uma maneira que limita nossa vida. Ou seja, que só piora as coisas. Isso nos deixa menos abertos a estabelecer novos relacionamentos, leva-nos a evitar lugares que tragam lembranças do passado ou situações desagradáveis. Dessa forma, perdemos a oportunidade de um envolvimento real com o que acontece a nossa volta. Isso também nos impede de ir atrás do que realmente queremos. Em casos extremos, como na depressão, quem tenta a todo custo evitar a dor começa a ficar entorpecido. Passa a não sentir nada, apenas um vazio profundo.

Veja – O suicídio é uma dessas formas de fuga da dor ou essa idéia é apenas um lugar-comum?
Hayes – Trata-se da explicação mais plausível na maior parte dos casos. Muitos suicídios são um último esforço para acabar com a própria dor. Em seis de cada dez casos os suicidas deixam escrito, em bilhetes, que não agüentavam mais sofrer. Há uma mensagem nisso tudo: evitar os sentimentos dolorosos é rejeitar a própria vida. Aceitá-los como parte da existência é a melhor atitude. Até onde sabemos, depois de mortos não sentimos mais nada. E não há vantagem nisso.

Veja – Quando encostamos a mão numa panela quente, o reflexo natural é afastá-la imediatamente. Não está na natureza humana evitar a dor?
Hayes – Em termos. O problema é que estamos vivendo uma espécie de ditadura da felicidade. Aceitar a dor sempre fez parte dos costumes e tradições humanas. Hoje, pela primeira vez na história da humanidade, existem tecnologia, remédios e terapias para acabar com a dor. Isso não é lá muito sábio. Ao buscar um desses recursos, corre-se o risco de cometer um erro que tornará aquela dor inevitável, transformando a vida em uma espiral infinita de sofrimento.

Veja – O senhor pode dar um exemplo?
Hayes – Imagine alguém que tenha sido traído pelo parceiro no passado e, por isso, só consegue ter relacionamentos superficiais, em que o risco de se magoar é pequeno. Esses relacionamentos servirão para distrair ou para aplacar a solidão, mas nunca atingirão o nível de envolvimento e intimidade desejado. Nesse caso, a persistência do medo de sentir dor acaba tendo um efeito permanente na vida do indivíduo. É como se sua mente sabotasse sua própria vida.

Veja – Que tipo de felicidade se deve buscar?
Hayes – A pessoa deve definir o que realmente quer da vida a longo prazo, descobrir quais são seus próprios valores e viver de acordo com eles. Isso é ser feliz. Para alguns, significa ajudar os outros e sentir-se útil para a sociedade. De nada adianta querer se sentir feliz o tempo todo. Vamos imaginar uma situação de dor extrema: a morte iminente da mãe. O filho está a seu lado para dizer quanto a ama e ouvir o que ela tem a lhe falar. É óbvio que esse não é um momento feliz. Tem, no entanto, um significado valioso para a vida daquele filho. Imaginemos uma outra cena, de aparente felicidade: um homem rindo, dançando, tomando um bom drinque e, no fim da festa, indo para casa com uma loira escultural. À primeira vista, ele está feliz. E se eu disser que essa é a décima vez que ele se embebeda neste mês? E se disser que ele está bebendo para esquecer os problemas em casa, que acabou de conhecer a mulher com quem saiu e não vai se lembrar de nada no dia seguinte? Uma situação aparentemente prazerosa pode ser destrutiva e não acrescentar nada, em termos emocionais, a seus protagonistas. Nosso conceito de felicidade está ligado a emoções de curto prazo. Essa correlação nunca foi verdadeira.

Veja – Como essa idéia pode ser transformada em tratamento psicológico?
Hayes – Uma etapa da terapia de aceitação e comprometimento, que defendo no meu último livro, consiste em ajudar os pacientes a encontrar seus valores e objetivos. Um dos exercícios que proponho é que eles escrevam seu próprio epitáfio, uma frase que considerem digna de ser colocada em seu túmulo. O resultado em geral é algo próximo de "aqui jaz Sally, que amava muito seus filhos", não "aqui jaz Sally, que tinha uma casa enorme" ou "aqui jaz Sally, que sofria de ansiedade". Ou seja, queremos que nossa vida seja lembrada pelos valores que seguimos. As artimanhas que usamos para não sentir dor nos desviam de nossos objetivos. E é por eles que vale a pena viver. Nosso trabalho é ir na direção oposta à de nossos medos. Tentamos conseguir, com muito cuidado, fazer o paciente explorar a tristeza, a depressão e a ansiedade que ele sente, para percebê-las e observá-las.

Veja – Não é um processo muito arriscado?
Hayes – O que nós propomos não é tentar mudar os pensamentos ruins, mas que eles sejam aceitos e deixem de influenciar o comportamento do paciente. O processo consiste em se distanciar aos poucos de todos os pensamentos, tantos os negativos como os positivos. O resultado é que as obsessões vão se diluindo. Em um caso grave, obtém-se sucesso quando o paciente começa a ter consciência do que o aflige. Um paciente psicótico dá sinais de melhora quando muda o pensamento "eu sou a rainha de Sabá" para "eu estou pensando que sou a rainha de Sabá". O segundo passo é o paciente descobrir que tipo de vida quer ter e tentar conquistá-lo, sem permitir que o medo de sentir dor o desvie de seus objetivos.

Veja – Que técnicas o senhor utiliza?
Hayes – Eu ensino os pacientes a identificar seus sentimentos e a tratá-los como se fossem objetos. Uma das técnicas consiste em resumir os pensamentos ruins em uma única palavra e dizê-la alto e rápido por 45 segundos. Aos poucos, a palavra perde seu sentido e o paciente começa a ouvir apenas um ruído. Com isso, ele se dá conta de que não vale a pena se estressar ou acabar com sua vida por causa daquela palavra, daquele ruído. Outras vezes, pedimos para o paciente cantar seus pensamentos negativos ou repeti-los imitando a voz de um personagem de desenho animado. Funciona também na voz de um político impopular. O propósito não é ridicularizar o paciente, mas fazê-lo notar que se trata apenas de um pensamento. Essa técnica vale para todo tipo de problema, desde memórias desagradáveis, medos, traições, culpa até dependência de substâncias químicas.

Veja – Em quanto tempo os resultados aparecem?
Hayes – Em alguns casos, em poucas horas. Certa vez obtive bons resultados com psicóticos em apenas três dias. Com pessoas que sofrem de alcoolismo ou dependência química são necessárias ao menos 25 sessões. Muitas vezes, a mente insiste em não cooperar. Quando pensamos em algo, a tendência é julgarmos o pensamento como certo ou errado. O que eu tento fazer é sair desse caminho óbvio. Por isso a mente protesta.

Veja – Quase 20% da população mundial terá depressão em algum momento da vida. Por que essa doença se tornou tão comum?
Hayes – Não é só a depressão. Nas últimas décadas assistimos ao rápido crescimento de uma série de doenças psicológicas. Isso inclui desde os transtornos de humor, como a depressão e o distúrbio bipolar, até os de ansiedade, como a síndrome do pânico, o transtorno obsessivo-compulsivo e o stress pós-traumático. A explicação é que não sabemos mais lidar com nossas experiências negativas. Muitos depressivos pioram em decorrência de um processo que chamamos de rejeição dos sentimentos: você tenta não sentir o que está sentindo, e o resultado é que sente mais ainda.

Veja – Por que isso ocorre com mais freqüência na atualidade?
Hayes – No mundo moderno esse processo é intensificado por dois motivos. O primeiro é que, com a tecnologia fazendo tudo mais fácil, somos pressionados a acertar sempre e a conseguir tudo o que queremos. Com isso, temos dificuldade em lidar com nossos limites e com os percalços do cotidiano. No passado, as pessoas aprendiam a se decepcionar e a aceitar suas fraquezas de maneira mais saudável. Basta olhar para as tradições religiosas que antes tinham grande aceitação: os fiéis jejuavam porque essa era uma forma de simular a dor dos antepassados ou de um salvador. O segundo motivo é a ditadura da felicidade superficial, que nada tem a ver com uma vida repleta de sentidos. Hoje você diz às crianças que elas devem se sentir bem de dia e de noite, e se elas não conseguem é porque há algo errado. O resultado é que elas se tornam incapazes de lidar com o desconforto de uma maneira saudável. No futuro, essas crianças serão mais vulneráveis a problemas de saúde mental.

Veja – O senhor está dizendo que a tendência para querer evitar o sofrimento a qualquer custo é o único fator de risco para a depressão?
Hayes – Não. O histórico familiar conta muito. A propensão à doença é maior quando há casos de depressão, transtornos de ansiedade ou alcoolismo na família. Esses três distúrbios andam juntos, e na raiz de todos eles está a dificuldade em lidar com a dor. Em geral as mulheres tendem a ter mais depressão que os homens. Por uma questão cultural e educacional, elas são estimuladas a agir passivamente ao lidar com emoções negativas.

Veja – Como distinguir depressão de tristeza?
Hayes – Os sintomas da depressão avançam por um período maior, no mínimo por semanas. Quando está deprimido, o paciente não quer sentir mais nada. A metáfora usada é a de um buraco que se abre no chão e suga todas as suas emoções e energias. Um dos principais sintomas é a falta total de interesse na vida. O indivíduo não quer mais saber de comida, sexo ou qualquer atividade que costumava lhe interessar.

Veja – O que o senhor acha do uso de remédios antidepressivos em combinação com a terapia?
Hayes – Tenho algumas ressalvas aos remédios que não tiveram sua eficácia comprovada, como alguns antidepressivos. A indústria faz bilhões de dólares com esses remédios, e seus resultados muitas vezes são pífios. O Prozac, por exemplo, foi anunciado como uma revolução no tratamento da depressão. Em uma pesquisa recente, ele teve nos voluntários um efeito apenas um pouco melhor do que o de placebo. Com resultados como esses, o melhor seria tomar pílulas de açúcar em vez de antidepressivos. Outras vezes, combinar remédio e terapia é improdutivo, porque a droga, além de causar dependência, interfere no que o paciente faz no consultório. Tranqüilizantes contra a ansiedade, por exemplo, prejudicam os efeitos das terapias de exposição, aquelas em que o paciente enfrenta situações nas quais é obrigado a vencer os próprios medos.

Veja – O senhor teve seu primeiro ataque de pânico aos 29 anos. Como isso mudou a sua vida?
Hayes – Eu tive síndrome do pânico e agorafobia. Tinha medo de lugares e situações em que não poderia ser socorrido caso passasse mal. Cheguei a um ponto em que não podia entrar em um elevador, participar de reuniões ou mesmo falar ao telefone. Foi algo realmente doloroso, porque não podia seguir plenamente a vida que tinha escolhido. Dar aulas era um suplício. Meu primeiro ataque aconteceu logo depois de me divorciar e, por isso, não pude ser o pai que gostaria de ter sido para meu filho mais velho. Eu estava empenhado em uma guerra dentro da minha própria cabeça.

Veja – Como o senhor se curou?
Hayes – Durante dois anos, eu não podia entrar em lugares pequenos nem muito abertos. Tudo o que eu fazia girava em torno da doença. Foi quando me dei conta de que, se não reagisse, ela acabaria enterrando minha carreira. Aos poucos, comecei a aprender a aceitar a dor e a ver meu problema com certo distanciamento. Ter passado por essa experiência hoje me ajuda a compreender meus pacientes. Faz onze anos que não tenho uma crise. Quando a última ocorreu, aprendi a nunca dizer nunca. Sempre digo que ainda não estou curado. Nunca estarei. Sou uma pessoa com síndrome do pânico em recuperação. É o mesmo que ser um ex-alcoólatra.



.

15.3.06

SE ALGUÉM O PROCURAR...

.

SE ALGUÉM O PROCURAR

Se alguém o procurar com frio, é porque você tem o cobertor.
Com alegria, é porque você tem o sorriso.
Com lágrimas, é porque você tem o lenço.
Com versos, é porque você tem a música.
Com dor, é porque você tem o curativo.
Com palavras, é porque você tem a audição.
Com fome, é porque você tem o alimento.
Com beijos, é porque você tem o mel.
Com dúvidas, é porque você tem o caminho.
Com orquestras, é porque você tem a festa.
Com desânimo, é porque você tem o estímulo.
Com fantasias, é porque você tem a realidade.
Com desespero, é porque você tem a serenidade.
Com entusiasmo, é porque você tem o brilho.
Com segredos, é porque você tem a cumplicidade.
Com tumulto, é porque você tem a calma.
Com confiança, é porque você tem a força.
Com medo, é porque você tem o amor.

Ninguém chega até você por acaso.
Em tudo há o propósito de Deus!
O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos.

Cada qual com seu talento.

Viva o seu!

(obtido na internet, de autor desconhecido)
..

14.3.06

PAIXÃO E CASAMENTO

.

Paixão sustenta um casamento? Por que hoje há tantas separações? O que, afinal, está tornando os relacionamentos amorosos mais breves e instáveis?

Veja as explicações da psicóloga Rosely Sayão (clique aqui).

.

11.3.06

LEIS DA ARCA


Você já ouviu falar de Noé? Pode ser que não acredite em dilúvio, mas toda tradição possui ensinamentos. Reflita sobre esses...

Não perca o barco! Cada oportunidade pode ser única em nossas vidas.

Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco. Nossa sobrevivência muitas vezes depende da sobrevivência do nosso próximo.

Planeje para o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a arca.

Muitas vezes, não podemos pressentir o que nos aguarda, precisamos aprender a confiar em Deus!

Mantenha-se em forma quando tiver 60 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande!

Enquanto Noé construía a arca, todos zombavam dele por construir um barco no meio do deserto. Não dê ouvidos aos críticos, apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito.

Construa seu futuro em terreno alto. Quando olhamos para o horizonte, vemos o infinito.

Por segurança, viaje em pares. Todos com Noé entraram aos pares.

A velocidade nem sempre é uma vantagem... Os caramujos estavam a bordo com os leopardos.

Temos muitas diferenças, o importante é que somos essenciais uns para os outros e podemos chegar juntos, mesmo com diferenças gritantes!

Quando estiver estressado, dê um tempo... Muitas vezes, esperar é a melhor estratégia. Há coisas que fogem do nosso controle, relaxe e espere o “dilúvio” passar.

Lembre-se: a arca foi construída por amadores. O Titanic, por profissionais.

Ter a bênção de Deus é a verdadeira garantia do sucesso! Não importa a tempestade, pois quando você está com Deus, há sempre uma nova oportunidade te esperando, desafiando-o para um novo começo.

.

6.3.06

TUDO É AMOR

Feliz .

.


TUDO É AMOR

Vida - É o Amor existencial.
Razão - É o Amor que pondera.
Estudo - É o Amor que analisa.
Ciência - É o Amor que investiga.
Filosofia - É o Amor que pensa.
Religião - É o Amor que busca Deus.
Verdade - É o Amor que se eterniza.
Ideal - É o Amor que se eleva.
Fé - É o Amor que se transcende.
Esperança - É o Amor que sonha.
Caridade - É o Amor que auxilia.
Fraternidade - É o Amor que se expande.
Sacrifício - É o Amor que se esforça.
Renúncia - É o Amor que se depura.
Simpatia - É o Amor que sorri.
Altruísmo - É o Amor que se engrandece.
Trabalho - É o Amor que constrói.
Indiferença - É o Amor que se esconde.
Desespero - É o Amor que se desgoverna.
Paixão - É o Amor que se desequilibra.
Ciúme - É o Amor que se desvaira.
Egoísmo - É o Amor que se animaliza.
Orgulho - É o Amor que enlouquece.
Sensualismo - É o Amor que se envenena.
Vaidade - É o Amor que se embriaga.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor,

não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.

(Francisco Candido Xavier)


.

28.2.06

O TEMPO


"O tempo é muito lento
para os que esperam,
muito rápido para os que têm medo,
muito longo para os que lamentam,
muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam, o tempo é eternidade"

(William Shakespeare)
.

22.2.06

MENINA DO RIO

.
PARA VOCÊ, QUE VIU O BEBÊ SENDO RETIRADO
DAS ÁGUAS DA PAMPULHA, EM BELO HORIZONTE:


Todo mundo viu o saquinho boiando no rio, a vara esticada que o tirou das águas, os homens assustados com o choro que parecia miado, os bracinhos estendidos como quem pedia socorro, o salvamento, as lágrimas, a emoção... A TV mostrou, deu nos jornais, falaram nas rádios, estava na Internet...

O que nem todos viram foram os braços amorosos dos anjos que faziam o bebê flutuar, aguardando alguém que viesse salvá-lo. O que nem todos viram foram as forças invisíveis do bem, trabalhando para salvar aquela vida que, para a mãe, era apenas "uma droga" (palavras dela). Infeliz mãe, também vítima de sua psicose e tormentos da alma.


Nem todos viram ou imaginaram a mobilização de protetores invisíveis cuidando de articular as circunstâncias: um casal que abandona a ciclovia para localizar um "miado", o fôlego insistente que toda adversidade não conseguiu engasgar, a flutuação surpreendente de um abrigo tão improvisado, um cinegrafista que surge do nada para nos mostrar tudo...

Não, não são crendices delirantes nem veemências místicas. São fatos que chamam à reflexão as mentes ponderadas, são evidências de uma força superior, são sinais de que assim agem os anjos. Em silêncio, invisíveis aos olhos humanos, mas claros aos corações, definitivos aos espíritos desarmados.

Se você se sente assim, abandonado em um rio ou lagoa, sem esperanças, sufocado pelos problemas e aflições, pense na menina da Pampulha, nos braços que a sustentaram, nos anjos enviados pelo Amor Maior...e sinta-se carregado e amparado por braços fortes, que conduzem a uma saída desse turbilhão.

Sinta a paz e o aconchego de quem é amado e importante, sinta-se tocado por Deus, erguido das águas, salvo, protegido e confiante. Segue adiante, pois você tem uma nova chance, assim como a menina do rio...


(adaptado pelo autor deste Blog, a partir da mensagem enviada por Paulo Roberto Gaefke)

.

8.2.06

O DIA DE HOJE



A coisa mais importante que você possui é o dia de hoje.


O dia de hoje, mesmo que espremido entre o ontem e o amanhã, deve merecer sua total prioridade.

Só hoje você pode ser feliz; amanhã ainda não chegou e já é muito tarde para ser feliz ontem.

A grande maioria das nossas dores é fruto dos restos de ontem ou dos medos de amanhã.

Viva o dia de hoje com sabedoria. Decida como alimentar seus minutos, o seu trabalho, o seu descanso e faça o possível para que o dia seja seu, já que lhe foi dado tão generosamente.

Respeite-o de tal maneira que, quando for dormir, você possa dizer:

Hoje eu fui capaz de viver e amar!!!

(Drª. Theina Iwamoto)


.

AVISO:
PARA VER TODAS AS MENSAGENS DESTE BLOG, ABRA OS ARQUIVOS MÊS A MÊS, NA SEÇÃO "archives", AO FINAL DA COLUNA À DIREITA.

.



.