27.4.06

PAUTA ANTI-DROGAS

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AJUDE UM AMIGO

Freqüentemente, a gente se vê diante de alguém que precisa de ajuda. Quando se trata de alguém que esteja envolvido com drogas, a ajuda pode significar o início de um novo caminho -- além de ser um gesto humano, solidário, nobre.

Mas ao tentar ajudar, não podemos agir como a pessoa que, não sabendo nadar, pula na água para salvar o amigo que se afoga. Essa não é maneira adequada de ajudar... e pode resultar num ato desastroso.

Para ajudar o amigo, é recomendável que você esteja preparado, tenha conhecimentos sobre o problema e saiba qual é a melhor maneira de fazê-lo.


No site pauta anti-drogas existe uma boa orientação nesse sentido. Veja a orientação para ajudar um amigo e repasse.

No mesmo site, assista ao depoimento de um dependente químico.

Entenda o alcoolismo.

Navegue nas seções de artigos, entrevistas, perguntas e respostas, glossário, acesso a bate-papos e muitas informações úteis.

Se você quiser aprofundar-se, conheça o excelente site do Laboratório de Análises Toxicológicas (LAT) do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Clique aqui.
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26.4.06

EU QUERO APRENDER...

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No livro A arte de lidar com a raiva, o Dalai Lama conta um historinha muito sábia.

Um eremita vivia sozinho nas montanhas. Certo dia um pastor passou pelo refúgio do ermitão e perguntou-lhe o que estava fazendo ali no meio do nada. O eremita respondeu: Estou meditando sobre a paciência. Silêncio. Passado um bom tempo, o pastor virou-se para ir embora e gritou: Ah, antes que eu me esqueça, vá para o inferno!!! E imediatamente, o eremita furioso replicou: Ora, vá você para o inferno!!! Rindo, o pastor seguiu seu caminho, não sem lembrar ao solitário que a paciência precisava antes de tudo ser posta em prática...

Esta história traz verdades profundas escondidas atrás de uma aparente simplicidade. Primeiro, ficamos sabendo que nossa paciência e tolerância estão sendo testadas a cada passo que damos. Vamos lá, confira você mesmo as chances que teve hoje de estourar com alguém ou com alguma coisa! A raiva do ermitão nos faz perceber também que a paciência não é virtude que se desenvolva na solidão. Ao contrário, ela nasce do convívio.

Um rabino disse certa vez: "Não existe desenvolvimento espiritual fora do mundo. A gente precisa ser sábio aqui no meio dos homens, vivendo com eles, sofrendo com eles. Pular fora é fácil, mas não é para isto que estamos aqui"!

Conclusão: você pode ficar anos sem ver nenhuma criatura nem sofrer nenhuma contrariedade. No minuto em que você puser os pés no mundo de novo os gatilhos que fazem detonar sua raiva vão estar lá, ao alcance do seu dedo.

Lidar com a raiva. Será possível? O Dalai Lama explica que a paciência e a tolerância "derivam da capacidade de permanecer firme e inabalável, de não se deixar sufocar pelas situações ou condições adversas". Nada a ver com sinais de fraqueza, passividade ou falta de entusiasmo. Coisas de gente débil, que aceita tudo. Não. Ao contrário, paciência e tolerância são sinais de força de caráter. Pessoas que exercitam a tolerância e a paciência - adverte o Dalai Lama - mesmo que vivam em um ambiente agitado e estressante, conseguem manter a calma, a serenidade e a paz de espírito. Repararam no verbo exercitar? É isso mesmo, estes estados de alma são alcançados se você se acostumar a praticá-los. Simplesmente. Praticar a paciência, no entanto, seria um exercício vazio, se não fosse a compaixão. É ela que dá força e razão de ser para nossa vontade de melhorar e de contribuir para um mundo melhor. "A compaixão pode ser aproximadamente definida como um estado da mente que é não-violento, não-prejudicial, não-agressivo", avisa o Dalai Lama, e completa: "nós possuímos de forma inerente este potencial ou base para a compaixão, assim como a natureza humana básica e fundamental é a gentileza". E para começar, vou pegar agora mesmo estes dois versos do Guia para o Modo de Vida do Bodhisattva, do sábio Shantideva, e pendurá-los na porta da minha geladeira.

"Qualquer coisa que me aconteça não vai perturbar minha alegria mental. Por me fazer infeliz, não realizarei o que desejo e minhas virtudes não vão definhar".

"Por que ser infeliz com alguma coisa que a gente pode consertar? E de que adianta ser infeliz com algo que não é possível remediar"?

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